quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Fecomércio mantém intransigência e nega reajuste para comerciários.

É impressionante como o discurso de um setor do empresariado gaúcho fala uma coisa e faz outra. Falam da importância do crescimento e do desenvolvimento da economia e do Estado, mas se negam a valorizar o trabalho. Pois enquanto o país cresce e se desenvolve, com a valorização do salário mínimo, com o aumento das vendas, os empresários gaúchos querem arrochar salários e reduzir o poder de compra dos trabalhadores.

Foi assim com o piso regional, o qual os empresários tanto pressionaram que os deputados, sem compromisso com os trabalhadores, acabaram aprovando um reajuste menor que o do mínimo nacional. O que vai implicar na extinção do mesmo em 1º de janeiro de 2011.

A campanha salarial dos comerciários está na mesma linha. Os representantes dos empresários do setor, ligados à Fecomércio, além de oferecerem índices totalmente incompatíveis com a realidade e com a necessidades da categoria, interferem nas negociações realizadas pelo interior do Estado, vetando reajustes já ajustados entre sindicatos dos empregados e patronais.

Para combater esta intransigência, será necessária uma grande mobilização da categoria e uma denúncia pública dos sindicatos dos empregados no comércio aos consumidores em geral, sobre a falta de valorização da categoria.

Em reunião de dirigentes sindicais, realizado nesta terça dia 10, os sindicatos ligados a Fecosul, definiram ir a luta para buscar mais conquistas para a categoria, pois Vender dá Trabalho e o Trabalho tem que ser Valorizado.

Esta luta tem o nosso integral apoio.

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