quarta-feira, 11 de julho de 2012

Presidente da Fecosul participa de debate sobre reflexos da crise na economia do Estado


Quarta-feira, 11 de Julho de 2012

A oitava reunião do pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), no Palácio Piratini, nesta terça-feira (10), teve como tema "A melhor proteção contra a crise é crescermos juntos". O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, que é conselheiro, participou e discursou sobre os rumos da economia do Estado e do País.

O governador Tarso Genro apresentou as estratégias adotadas pelo Poder Executivo para estimular o crescimento econômico e social do Estado e, assim, enfrentar os efeitos da crise mundial e seus reflexos no Rio Grande do Sul. Entre as medidas, Tarso destacou quatro ações principais executadas ao longo do primeiro ano e meio de gestão: utilização de recursos próprios para recuperar as funções públicas do Estado, desenvolvimento de uma política de relações internacionais, reconstrução do espaço fiscal e tomada de recursos da União e de agências financeiras para investimentos em infraestrutura.

De acordo com o chefe do Executivo, a antecipação dessas iniciativas também foi determinante para minimizar os efeitos da crise na economia do Estado. "Nós conseguimos nos precaver e tomar as medidas contra a crise antecipadamente. Se iniciássemos a busca de recursos agora, eles não viriam a tempo. Nós estamos adiantados em relação aos outros Estados e isso é resultado, também, do trabalho dos conselheiros", reconheceu, ao solicitar auxílio do colegiado na busca de soluções para o déficit previdenciário do RS.

Guiomar Vidor falou que os reflexos da crise do capitalismo afetam toda a economia mundial e o Brasil e Rio Grande do Sul, não estão fora deste contexto. “Medidas como valorização do salário mínimo, bolsa família, minha casa minha vida e PAC 1 e 2, ajudaram o Brasil a enfrentar a crise mas não são suficientes para potencializar a economia e reverter o processo de desindustrialização no país. São necessárias medidas mais profundas para melhorar a nossa competitividade no mercado externo e consolidar o mercado interno”, salientou Vidor.

O presidente da Fecosul acrescentou que é preciso um projeto nacional de desenvolvimento e valorização do trabalho. E que as medidas de incentivo do governo gaúcho à cadeia produtiva e a política industrial, e a valorização do piso regional, ainda estão aquém do necessário para desenvolver o Estado.

“O esforço do governo do Rio Grande do Sul tem esbarrado num grande dilema. Ou repactua a dívida com a união que consome 14% da arrecadação, ou dificilmente terá poder maior de investimento”, explica Vidor.

Mas o conselheiro e líder sindical chama a sociedade para participar das ações pelo desenvolvimento do Estado. Vidor saúda a iniciativa da Assembleia Legislativa e convida toda a sociedade civil para ato pela repactuação da dívida pública, que tem lançamento na próxima quarta-feira, dia 18, às 9h, na Escola Superior de Magistratura, e ato público dia 14 de agosto, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria Fecosul, com Secom.

Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini  

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