quinta-feira, 21 de julho de 2011

100 anos da descoberta de Machu Picchu

Neste ano,a partir de 3 de julho, estão sendo realizadas as comemorações dos 100 anos da descoberta de Machu Picchu (montanha velha no idioma quíchua), símbolo vivo do grande Império Inca que durou de 1438 até 1533.

O arqueólogo e professor Hiram Bingham(1875-1956)foi quem chefiou a expedição, que em 24 de julho de 1911, orientada por agricultores das proximidades o levaram até o local das ruínas.

Machu Picchu está situado no colo de uma linda montanha, a quase 2.500 metros acima do nível do mar, servindo de observatório a uma vista esplendorosa, cercada pelo Vale do Rio Urubamba, montanhas imensas, de uma beleza difícil de ser descrita por palavras.



Segundo os historiadores, Machu Picchu, demorou em torno de 100 anos para ser construída e ainda estava inacabada. Abrigava em torno de 500 a 600 moradores.

O que chama atenção, é a forma com que aquele povo, há mais de 500 anos, realizou obras, por toda parte do império, com arquitetura e engenharia tão avançadas, que surpreendem a engenheiros e a qualquer observador mais exigente.

A descoberta de Machu Picchu, teve um papel determinante no ressurgimento do passado inca e na preservação da cultura de um povo que foi dizimado pelos colonizadores espanhois.

Junto com Machu Picchu, resurgiu a identidade de um povo que construiu um império que possuía mais de 12 milhões de habitantes, se estendendo desde o norte da Argentina até o Equador, com mais de 25 mil quilômetros de estradas ao longo do litoral e embrenhadas por dentro da mata.



Desde Cusco, centro do grande Império Inca, que foi totalmente destruído pelos Espanhois, passando pelo Vale Sagrado, a Machu Picchu, podemos desfrutar de uma paisagem exuberante, irmanada com a história de um povo que dedicou-se com grande propriedade, não só à realização de grandes e magníficas obras de engenharia, mas também no desenvolvimento de um modelo agrícola adequado àquela região íngreme, contribuindo na domesticação de vários produtos como a batata, o milho, entre outros.Um povo simples, solidário e apegado a mãe terra a quem tem um apreço inestimável.

Tanto na cidade de Cusco, bem como por toda extensão do Vale Sagrado e na capital Lima, podemos observar verdadeiras obras de arte ao ar livre, passando por museus e magníficas igrejas construídas pelos espanhois. Destaca-se aqui as catedrais de Cusco e de Lima, esta última, com duas imponentes torres, cinco naves e dez capelas laterais, esbanja uma beleza interna de obras sacras inimagináveis.



Eu e meu filho Thomaz, ficamos encantados com tanta beleza e hospitalidade.Com certeza este é um dos mais lindos passeios que podem ser realizados. Nós recomendamos.

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